Nefelibata
Rionegro e Solimões
Por todas as asas da imaginação
Pousei as margens do teu amor
E no delírio de uma paixão
Naveguei nas ondas do teu calor
Nas procelas dos meus desejos
Naufraguei a minha saudade
E no calor dos teus doces beijos
Suplanteio aqui, da realidade
Amor como é bom sonhar contigo
Amor a solidão é o meu castigo
Quisera extirpar meu coração alado
Mas tua meiga imagem
Presente em minhas miragens
Faz-me um ser apaixonado
Nas veredas do teu amor
Sou caminheiro sem direção
E quando sonho sou um condor
Cruzando os ares na rampidão
Mas sou apenas nefelibata
No infinito dos teus carinhos
Pois a realidade me arrebata
E assim me vejo aqui sozinho
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